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sábado, 13 de dezembro de 2014
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
sábado, 5 de julho de 2014
SABORES DA INFÂNCIA
O fruto da jabuticabeira
O fruto das goiabeiras
O fruto das mangueiras
Os sabores infantis da natureza
Do pai, o bolinho de arroz
Da mãe, o bolo de fubá e o pudim de pão
Da avó, o minestrone
Os sabores infantis do amor.
Por que esses sabores são insubstituíveis?
Por que mesmo fazendo as mesmas receitas nada fica igual?
A mesma jabuticabeira está no quintal
Mas o seu sabor também não é igual.
Porque são lembranças infantis
Que junto delas vem o sorriso de alguém
Ou o abraço de alguém.
Não é simplesmente uma fruta ou saborosa comida.
Vem junto com tudo isso
O amor incondicional do ser amado.
As mãos que os faziam não está mais aqui
Para repetir os gestos de amor.
A arvore frutífera não tem mais o seu regar
A poda no tempo certo
A cana de açúcar não tem o seu canivete a esculpi-la
E o seu sabor também não é o mesmo
Mas as lembranças não param na infância
Vão para a idade adulta
Os sorrisos e os abraços
Os beijos e as declarações de amor.
Mas essas lembranças nos completam
Elas nos faz viver mais levemente
E quando algo ruim acontece
Elas nos acalentam e nos fazem caminhar mais suavemente.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
DECISÕES E DESENCONTROS
Passos firmes e fortes, sou jovem
Agora não, vou para outro caminho
Você não consegue me acompanhar
Talvez daqui a pouco, na próxima esquina do caminho.
Passos firmes e fortes, já não sou tão jovem
Mas ainda não tenho tempo para você
Se te escolher vou despender muita energia
Talvez daqui a um tempo, na próxima vez eu escolha você
Passos não tão firmes e nem tão fortes
Não sei se sou jovem ainda, os anos começam a pesar
Talvez tenha feito certo em não te escolher
Você não saberia o que fazer, ficaríamos perdidos
Passos suaves e algumas vezes incertos
Já não sou jovem, estou no meio do caminho
Estou entre o passado e o futuro
Um eu sei o que foi e outro é muito previsível.
No passado houve decisões que resultaram em caminhos
Caminhos diversos daqueles que um dia foi sonhado
Houve encontros e desencontros resultantes das decisões
Mas foram aquelas que no momento foi a escolha certa.
O futuro, previsível, talvez os frutos das decisões tomadas
Chorar, não adianta, conviver é o possível
Impossível não é mais almejado
Agora eu tenho tempo de te escolher.
Não há mais nada que me impeça de acolher quem em esperou
Agora posso te acolher, Senhora Sabedoria.
Os anos nos fez amigas, você me entendeu
Na juventude não poderia tê-la, pois não tinha a companheira chamada paciência
Agora, as vezes você faz com que meus olhos se encham de lágrimas
Por poder enxergar plenamente o que virá
É uma solidão acompanhada de saudade.
É um amor espalhado com abundância
É saber que tenho como companheira a triste alegria
É sorrir mesmo sem vontade
É viver mesmo sabendo que não há mais um ideal a ser alcançado
É saber que agora posso viver simplesmente.
Agora não, vou para outro caminho
Você não consegue me acompanhar
Talvez daqui a pouco, na próxima esquina do caminho.
Passos firmes e fortes, já não sou tão jovem
Mas ainda não tenho tempo para você
Se te escolher vou despender muita energia
Talvez daqui a um tempo, na próxima vez eu escolha você
Passos não tão firmes e nem tão fortes
Não sei se sou jovem ainda, os anos começam a pesar
Talvez tenha feito certo em não te escolher
Você não saberia o que fazer, ficaríamos perdidos
Passos suaves e algumas vezes incertos
Já não sou jovem, estou no meio do caminho
Estou entre o passado e o futuro
Um eu sei o que foi e outro é muito previsível.
No passado houve decisões que resultaram em caminhos
Caminhos diversos daqueles que um dia foi sonhado
Houve encontros e desencontros resultantes das decisões
Mas foram aquelas que no momento foi a escolha certa.
O futuro, previsível, talvez os frutos das decisões tomadas
Chorar, não adianta, conviver é o possível
Impossível não é mais almejado
Agora eu tenho tempo de te escolher.
Não há mais nada que me impeça de acolher quem em esperou
Agora posso te acolher, Senhora Sabedoria.
Os anos nos fez amigas, você me entendeu
Na juventude não poderia tê-la, pois não tinha a companheira chamada paciência
Agora, as vezes você faz com que meus olhos se encham de lágrimas
Por poder enxergar plenamente o que virá
É uma solidão acompanhada de saudade.
É um amor espalhado com abundância
É saber que tenho como companheira a triste alegria
É sorrir mesmo sem vontade
É viver mesmo sabendo que não há mais um ideal a ser alcançado
É saber que agora posso viver simplesmente.
domingo, 15 de junho de 2014
O RETRATO
Um retrato extraído de um momento feliz
Mas minha imagem não está presente
Eu sou aquela que extraiu a imagem feliz
Mas de alguma forma não estava presente.
Dos momentos felizes estou a margem
Compartilho as imagens e até os sentimentos
Mas não faço parte da imagem
Fui excluída por uma brincadeira dos acontecimentos.
Na brincadeira das rimas
Os sentimentos desfilam na minha alma
Não é revolta e nem cismas
É apenas uma constatação sem drama.
Minha vida não é vazia e nem triste
Meus sonhos podem ter escorregado pela minha mão.
Mas hoje a calma é uma constante
De saber que o amor preenche meu coração.
Tive a capacidade de conquistar o direito de compartilhar
O meu coração não perdeu a capacidade de amar
E aqueles que amo não se esquecem de partilhar
os momentos felizes comigo e o mais importante, demonstram me amar.
Mas minha imagem não está presente
Eu sou aquela que extraiu a imagem feliz
Mas de alguma forma não estava presente.
Dos momentos felizes estou a margem
Compartilho as imagens e até os sentimentos
Mas não faço parte da imagem
Fui excluída por uma brincadeira dos acontecimentos.
Na brincadeira das rimas
Os sentimentos desfilam na minha alma
Não é revolta e nem cismas
É apenas uma constatação sem drama.
Minha vida não é vazia e nem triste
Meus sonhos podem ter escorregado pela minha mão.
Mas hoje a calma é uma constante
De saber que o amor preenche meu coração.
Tive a capacidade de conquistar o direito de compartilhar
O meu coração não perdeu a capacidade de amar
E aqueles que amo não se esquecem de partilhar
os momentos felizes comigo e o mais importante, demonstram me amar.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
TRISTEZA
Tristeza será sinônimo de saudade.
Saudade será sinônimo de perda.
Não sei a resposta para esta questão.
Só sei que no fundo do meu coração mora a saudade.
Saudade essa que tem como companhia a tristeza.
Amiga fiel que ocupa todo o espaço do coração.
O sorriso as vezes chega aos lábios mas não alcança a alma.
Por que vocês são tão imensas?
É minha patativa, tu foste embora e levou o seu canto.
Era assim que chamava a minha mãe quando entrava em seu quarto.
Agora é um quarto vazio, assim como meus braços.
E meu coração chora de saudade.
E meu belo cavaleiro de armadura branca também me deixou
Em seu lugar não há mais ninguém, só a lembrança do homem garboso.
A sua presença já era o simbolo de toda a segurança.
Não precisou de grandes atitudes, apenas seu exemplo de vida deixou.
As vezes volto a ser criança, e na praça vou passear.
Minhas pernas se tornam diminutas, e me torno pequena.
E olho para cima e vejo a bela dama de vestido azul
e seu consorte de terno branco
Então o sorriso alcança a alma, através de uma bela lembrança.
Acho que agora posso explicar a tristeza.
Acho que agora posso explicar a saudade.
Os caminhos estão mais difíceis pois não tenho mais para onde voltar.
Agora é só uma casa, um lugar onde moro.
Lar foi embora junto com vocês, meus pais.
Saudade será sinônimo de perda.
Não sei a resposta para esta questão.
Só sei que no fundo do meu coração mora a saudade.
Saudade essa que tem como companhia a tristeza.
Amiga fiel que ocupa todo o espaço do coração.
O sorriso as vezes chega aos lábios mas não alcança a alma.
Por que vocês são tão imensas?
É minha patativa, tu foste embora e levou o seu canto.
Era assim que chamava a minha mãe quando entrava em seu quarto.
Agora é um quarto vazio, assim como meus braços.
E meu coração chora de saudade.
E meu belo cavaleiro de armadura branca também me deixou
Em seu lugar não há mais ninguém, só a lembrança do homem garboso.
A sua presença já era o simbolo de toda a segurança.
Não precisou de grandes atitudes, apenas seu exemplo de vida deixou.
As vezes volto a ser criança, e na praça vou passear.
Minhas pernas se tornam diminutas, e me torno pequena.
E olho para cima e vejo a bela dama de vestido azul
e seu consorte de terno branco
Então o sorriso alcança a alma, através de uma bela lembrança.
Acho que agora posso explicar a tristeza.
Acho que agora posso explicar a saudade.
Os caminhos estão mais difíceis pois não tenho mais para onde voltar.
Agora é só uma casa, um lugar onde moro.
Lar foi embora junto com vocês, meus pais.
sábado, 5 de abril de 2014
CAMINHOS
Hoje passei outra vez pela mesma rua
Aquela que um dia passei alegre
Aquela que um dia passei triste
Aquela que um dia passei acompanhada
Aquela que um dia andei por ela me sentindo amada
Os caminhos são iguais
As mesmas pedras e o mesmo asfalto
As casas estão diferentes
Como está diferente o meu coração.
Ali naquela rua passou a criança
Ali naquela rua passou a adolescente
Ali naquela rua passou a moça
hoje naquela rua passou a mulher.
E senti que comigo estava passando
Todos que por mim foram amados
E um dia partiram.
E senti que aqueles que ainda estão meu lado
A me consolar: você não está sozinha.
Pois todos que você amou e que te amaram
Nunca partiram, pois vivem todos dentro de você
Aquela que um dia passei alegre
Aquela que um dia passei triste
Aquela que um dia passei acompanhada
Aquela que um dia andei por ela me sentindo amada
Os caminhos são iguais
As mesmas pedras e o mesmo asfalto
As casas estão diferentes
Como está diferente o meu coração.
Ali naquela rua passou a criança
Ali naquela rua passou a adolescente
Ali naquela rua passou a moça
hoje naquela rua passou a mulher.
E senti que comigo estava passando
Todos que por mim foram amados
E um dia partiram.
E senti que aqueles que ainda estão meu lado
A me consolar: você não está sozinha.
Pois todos que você amou e que te amaram
Nunca partiram, pois vivem todos dentro de você
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
sábado, 1 de fevereiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
JÁ ESTAMOS EM 2014... E AGORA?
Passando por este espaço que fiz nascer para que pudesse escrever, vi que o tinha abandonado, que deixei de lado e não olhei para trás.
Faço planos e depois não os levo adiante, dou a desculpa de falta de tempo e vai ficando para trás as decisões que tomei em algum momento.
Então hoje tomei uma decisão e espero conseguir levar adiante.
Em 2014 não vou deixar mais nada para trás e vou vir por aqui, e escrever alguma coisa, mesmo pequenina, um vez por semana.
Vamos começar... vou publicar uma mensagem através da música...
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